Amiloidose é uma patologia na qual ocorre acúmulo, em vários tecidos de amilóide.
Essa doença é sistêmica (acomete vários orgãos) causada pela superprodução de imunoglobulina monoclonal de cadeia leve tipo Kappa.
Amiloides são fibrilas proteicas que podem depositar em vários tecidos e orgãos do corpo humano,comprometendo o seu bom funcionamento.Prejudicando os tecidos,epitelial, ósseo, muscular, e órgãoscomo os,rins, pulmões, coração, intestino, cérebro.
A amiloidose é uma complicação que pode ocorrer em 5% a 10% dos pacientes portadores de mieloma múltiplo. Essa complicação pode envolver o tecido cardíaco, os rins e os nervos. O acometimento cardíaco atinge o miocárdio, sendo responsável pelo desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva e, às vezes, alterações do tecido de condução. Nos rins leva a insuficiência renal em 1-2 anos.
Há três tipos de amiloidose:
Amiloidose Primária: que tem causa desconhecida, podendo estar associada a alterações das células plasmáticas, como o mieloma múltiplo.
Amiloidose Secundária: resulta de outras doenças como a:
Tuberculose, infecções dos ossos, artrite reumatóide, febre familiar do Mediterrâneo ou ileíte granulomatosa.
Amiloidose Hereditária: afecta os nervos e certos órgãos e foi detectada em indivíduos provenientes de Portugal, da Suécia, do Japão e de muitos outros países.
Uma quarta forma esta associada ao envenlhecimento,afetando principalmente o coração.
O diagnóstico é histológico, com a demonstração do depósito amilóide nos tecidos por meio da coloração do vermelho-congo e de exames ópticos que utilizem a luz polarizada. O amilóide se apresenta como depósitos amorfos, eosinofílicos e extracelulares nos glomérulos, ao longo dos túbulos e nos vasos renais.
O prognóstico é diverso, indo desde a inofensividade até à doença terminal.
Tratamento – O melfalano e a quimioterapia com prednisona, direcionados ao clone anormal de células B, se mostram benéficos em alguns pacientes.
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